Com uma carreira marcada por conexões globais e um olhar apurado para tendências culturais, Rebecca Ferreira tem acompanhado de perto as transformações do mercado de arte internacional. Para ela, o setor vive um momento de expansão e renovação, com a entrada de novos colecionadores e o fortalecimento de artistas de diferentes origens e estilos. "Estamos vendo uma valorização da diversidade e uma busca crescente por obras que tragam narrativas autênticas e conectadas com temas contemporâneos", afirma.
Segundo Rebecca, as feiras internacionais, como Art Basel, Frieze e TEFAF, continuam sendo palcos fundamentais para o lançamento de novos talentos e para a consolidação de artistas consagrados. "Esses eventos são vitrines para o mundo. É onde os grandes negócios acontecem, as tendências são lançadas e as relações entre galerias, curadores e colecionadores se fortalecem", destaca.
A especialista também observa uma mudança no perfil dos compradores. Além dos tradicionais colecionadores, um público mais jovem, conectado ao digital e interessado em temas como sustentabilidade, diversidade e inovação, tem movimentado o mercado. "As plataformas online e os leilões virtuais abriram um novo espaço para artistas emergentes e permitiram um acesso mais democrático ao universo da arte", explica Rebecca.
Para o futuro, Rebecca Ferreira acredita que a tecnologia continuará influenciando o mercado de maneira decisiva. NFTs, realidade aumentada e experiências imersivas já fazem parte das discussões do setor. "O desafio será equilibrar a tradição com a inovação, mantendo a essência artística enquanto se abraça as novas possibilidades que o mundo digital oferece", finaliza.